segunda-feira, 18 de julho de 2016
quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
ENVOLVIDO
X COMPROMETIDO
TEXTO BÍBLICO: Mt. 15.8 e Jl 2.13
“Este
povo honra-me com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim.” “Rasgai
o vosso coração, e não as vossas vestes” (Mt 15.8; Jl 2.13).
Na
vida o ser humano se envolve ou se compromete com uma série de coisas, podemos
nos envolver com pessoas e grupos sociais, como também nos comprometer com
elas, existe uma imensidão de fatores que nos levam tanto a nos envolver como
nos comprometer, por outro lado no sentido espiritual acontece o mesmo, as
escrituras nos dão prova disso, que certamente veremos no decorrer desse
estudo. Devemos entender em que situação uma pessoa está envolvida ou
comprometida com determinada coisa. Mediante esse comentário quero focar sobre
Neemias um homem comprometido em três aspectos.
Significados
Envolvimento: Sem compromisso não implica
responsabilidade. A pessoa apenas se envolve e não tem nada a ver, a qualquer
momento deixa de se envolver, embora isso não signifique que o envolvido não
seja responsabilizado, a envoltura é superficial.
Comprometimento: Envolve algo mais sério, além de
envolvido ainda está intrinsecamente ligado de forma mais direta, seja com a
família, o bem estar dos seus semelhantes, trabalho, Igreja e na obra de
Deus. Necessitamos de
empenho e obrigação.
ü Envolvidos X Comprometidos
Envolvimento
e comprometimento não se dizem respeito somente as questões espirituais, mas em
todos os significados da vida. Na nossa convivência e relações humanas devemos
estar envolvidos e comprometidos com as demandas sociais, provendo o melhor
para os nossos semelhantes, pois para isso fomos posto no mundo. As escrituras
apresentam vários personagens não somente envolvidos, mas, totalmente
comprometidos com o reino de Deus, eles levaram a sério todas as suas ações e
atitudes, mas para isso o amor deve estar em ação. Imprescindivelmente devemos
entender até que ponto você está comprometido com Deus e a sua obra, os
comprometidos contagiam outras pessoas para o compromisso, enquanto aqueles
simplesmente envolvidos não fazem nenhum esforço e ainda afastam os que querem
ter compromisso. Os verdadeiros comprometidos têm garra e determinação, eles
fazem a diferença, tanto no compromisso com Deus, quanto com as questões socais
(Ne).
ü II. Os três compromissos de Neemias
1. Deus. Neemias era um servo compromissado com
Deus, compreendia que nada podia fazer sem a sua direção (Ne 1.5,6);
2. Questões
sócias da sua terra. Ao saber das noticias que a sua região estava
na miséria tomou decisões importantes de restaurá-la (Ne 1.1-4);
3. O Rei. Neemias era um copeiro do rei e para
tomar tal decisão seria necessário levar ao seu conhecimento para que tivesse
permissão, mas não foi preciso, porque o semblante de Neemias denunciara alguma
preocupação e isso chamou a atenção do rei (Ne 2.1-7). Nenhum Cristão deve
levar uma vida sem compromisso.
ü III. O comprometimento na obra de Deus
1. O
comprometimento com a obra de Deus implica espontaneidade, vontade de servir
melhor (Cl 3.23), sobretudo a pré-disposição em sacrificar a própria vida pela
obra (At 20.24; Fp 1.21; Rm 8.35; 2 Co 4.16).
2.
Empenhado com crescimento do reino de Deus, desenvolver a obra, cooperar
financeiramente, tudo isso é uma obrigação de todos quanto estiverem
comprometidos. Infelizmente existem muitos cristãos meramente envolvidos, a
falta de comprometimento acarreta sérios problemas, entretanto o nosso dever é
influenciar com atitudes que estimulem aos outros a serem comprometidos.
3.
Resultado do compromisso. Os comprometidos se alegram em ver o resultado do seu
empenho, pois nada mais prazeroso do que ter um resultado satisfatório dos
nossos esforços, seja na vida secular ou espiritual, principalmente quando
perpetramos para Deus.
Exemplos
de envolvidos x comprometidos: Pessoas envolvidas e comprometidas;
ü Ló estava envolvido, enquanto Abraão
estava comprometido (Gn 13.7-9);
·
1
SUBIU, pois, Abrão do Egito para o lado do sul, ele e sua mulher, e tudo
o que tinha, e com ele Ló.
·
2
E era Abrão muito rico em gado, em prata e em ouro.
·
3
E fez as suas jornadas do sul até Betel, até ao lugar onde a princípio
estivera a sua tenda, entre Betel e Ai;
·
4
Até ao lugar do altar que outrora ali tinha feito; e Abrão invocou ali o
nome do SENHOR.
·
5
E também Ló, que ia com Abrão, tinha rebanhos, gado e tendas.
·
6
E não tinha capacidade a terra para poderem habitar juntos; porque os
seus bens eram muitos; de maneira que não podiam habitar juntos.
·
Abrão e Ló
separam-se
·
7 E houve contenda entre os pastores do gado de
Abrão e os pastores do gado de Ló; e os cananeus e os perizeus habitavam então
na terra.
·
8
E disse Abrão a Ló: Ora, não haja contenda entre mim e ti, e entre os
meus pastores e os teus pastores, porque somos irmãos.
·
9
Não está toda a terra diante de ti? Eia, pois, aparta-te de mim; e se
escolheres a esquerda, irei para a direita; e se a direita escolheres, eu irei
para a esquerda.
·
10
E levantou Ló os seus olhos, e viu toda a campina do Jordão, que era
toda bem regada, antes do SENHOR ter destruído Sodoma e Gomorra, e era como o
jardim do SENHOR, como a terra do Egito, quando se entra em Zoar.
·
11
Então Ló escolheu para si toda a campina do Jordão, e partiu Ló para o
oriente, e apartaram-se um do outro.
ü Os dez espias estavam apenas
envolvidos, Josué e Calebe, comprometidos (Nm 13.27-39 e 14.6-9).
·
27
E contaram-lhe, e disseram: Fomos à terra a que nos enviaste; e
verdadeiramente mana leite e mel, e este é o seu fruto.
·
28
O povo, porém, que habita nessa terra é poderoso, e as cidades
fortificadas e mui grandes; e também ali vimos os filhos de Enaque.
·
29
Os amalequitas habitam na terra do sul; e os heteus, e os jebuseus, e os
amorreus habitam na montanha; e os cananeus habitam junto do mar, e pela margem
do Jordão.
·
30
Então Calebe fez calar o povo perante Moisés, e disse: Certamente
subiremos e a possuiremos em herança; porque seguramente prevaleceremos contra
ela.
·
31
Porém, os homens que com ele subiram disseram: Não poderemos subir
contra aquele povo, porque é mais forte do que nós.
·
32
E infamaram a terra que tinham espiado, dizendo aos filhos de Israel: A
terra, pela qual passamos a espiá-la, é terra que consome os seus moradores; e
todo o povo que vimos nela são homens de grande estatura.
·
33
Também vimos ali gigantes, filhos de Enaque, descendentes dos gigantes;
e éramos aos nossos olhos como gafanhotos, e assim também éramos aos seus
olhos.
ü Os envolvidos não têm responsabilidade,
desistem diante das dificuldades; Os envolvidos não veem como os comprometidos,
Geasi e Elizeu (2 Rs 6.15-17);
·
15
Então voltou ao homem de Deus, ele e toda a sua comitiva, e chegando,
pôs-se diante dele, e disse: Eis que agora sei que em toda a terra não há Deus
senão em Israel; agora, pois, peço-te que aceites uma bênção do teu servo.
·
16
Porém ele disse: Vive o SENHOR, em cuja presença estou, que não a
aceitarei. E instou com ele para que a aceitasse, mas ele recusou.
·
17
E disse Naamã: Se não queres, dê-se a este teu servo uma carga de terra
que baste para carregar duas mulas; porque nunca mais oferecerá este teu servo holocausto
nem sacrifício a outros deuses, senão ao SENHOR.
ü Os irmãos de Davi estavam envolvidos
numa batalha, mas não tinham coragem de lutar, Davi estava comprometido e
desafiou gigante (I Sm 17.23.46);
·
23
E, estando ele ainda falando com eles, eis que vinha subindo do exército
dos filisteus o homem guerreiro, cujo nome era Golias, o filisteu de Gate; e
falou conforme àquelas palavras, e Davi as ouviu.
·
24
Porém todos os homens em Israel, vendo aquele homem, fugiram de diante
dele, e temiam grandemente.
·
25
E diziam os homens de Israel: Vistes aquele homem que subiu? Pois subiu
para afrontar a Israel; há de ser, pois, que, o homem que o ferir, o rei o
enriquecerá de grandes riquezas, e lhe dará a sua filha, e fará livre a casa de
seu pai em Israel.
·
26
Então falou Davi aos homens que estavam com ele, dizendo: Que farão
àquele homem, que ferir a este filisteu, e tirar a afronta de sobre Israel?
Quem é, pois, este incircunciso filisteu, para afrontar os exércitos do Deus
vivo?
·
27
E o povo lhe tornou a falar conforme àquela palavra dizendo: Assim farão
ao homem que o ferir.
·
28
E, ouvindo Eliabe, seu irmão mais velho, falar àqueles homens,
acendeu-se a ira de Eliabe contra Davi, e disse: Por que desceste aqui? Com
quem deixaste aquelas poucas ovelhas no deserto? Bem conheço a tua presunção, e
a maldade do teu coração, que desceste para ver a peleja.
·
29
Então disse Davi: Que fiz eu agora? Porventura não há razão para isso?
·
30
E desviou-se dele para outro, e falou conforme àquela palavra; e o povo
lhe tornou a responder conforme às primeiras palavras.
·
31
E, ouvidas as palavras que Davi havia falado, as anunciaram a Saul, que
mandou chamá-lo.
·
Davi dispõe-se a
pelejar contra o gigante
·
32
E Davi disse a Saul: Não desfaleça o coração de ninguém por causa dele;
teu servo irá, e pelejará contra este filisteu.
ü Os comprometidos pelejam até o fim sem
se intimidar enfrentando qualquer situação. Neemias, comprometido com a
restauração da sua terra não se intimidou com as ameaças dos seus inimigos (Ne
6.3,9);
·
3
Também havia quem dizia: As nossas terras, as nossas vinhas e as nossas
casas empenhamos, para tomarmos trigo nesta fome.
·
4
Também havia quem dizia: Tomamos emprestado dinheiro até para o tributo
do rei, sobre as nossas terras e as nossas vinhas.
·
5
Agora, pois, a nossa carne é como a carne de nossos irmãos, e nossos
filhos como seus filhos; e eis que sujeitamos nossos filhos e nossas filhas
para serem servos; e até algumas de nossas filhas são tão sujeitas, que já não
estão no poder de nossas mãos; e outros têm as nossas terras e as nossas
vinhas.
·
6
Ouvindo eu, pois, o seu clamor, e estas palavras, muito me indignei.
·
7
E considerei comigo mesmo no meu coração; depois pelejei com os nobres e
com os magistrados, e disse-lhes: Sois usurários cada um para com seu irmão. E
convoquei contra eles uma grande assembléia.
·
8
E disse-lhes: Nós resgatamos os judeus, nossos irmãos, que foram
vendidos às nações, segundo nossas posses; e vós outra vez venderíeis a vossos
irmãos, ou vender-se-iam a nós? Então se calaram, e não acharam que responder.
·
9
Disse mais: Não é bom o que fazeis; porventura não andaríeis no temor do
nosso Deus, por causa do opróbrio das nações, os nossos inimigos?
ü A mulher de Ló estava apenas envolvida
no episódio da vida do seu marido, enquanto Jó estava comprometido e totalmente
decidido (Jó 13.15);
·
15
Ainda que ele me mate, nele esperarei; contudo os meus caminhos
defenderei diante dele.
ü Somente 300 homens de Gideão estavam
comprometidos, o restante estavam envolvidos (Jz 7.1-7);
·
ENTÃO Jerubaal (que é
Gideão) se levantou de madrugada, e todo o povo que com ele havia, e se
acamparam junto à fonte de Harode, de maneira que tinha o arraial dos
midianitas para o norte, no vale, perto do outeiro de Moré.
·
E disse o SENHOR a Gideão: Muito é o
povo que está contigo, para eu dar aos midianitas em sua mão; a fim de que
Israel não se glorie contra mim, dizendo: A minha mão me livrou.
·
Agora, pois, apregoa aos ouvidos do
povo, dizendo: Quem for medroso e tímido, volte, e retire-se apressadamente das
montanhas de Gileade. Então voltaram do povo vinte e dois mil, e dez mil
ficaram.
·
E disse o SENHOR a Gideão: Ainda há
muito povo; faze-os descer às águas, e ali os provarei; e será que, daquele de
que eu te disser: Este irá contigo, esse contigo irá; porém de todo aquele, de
que eu te disser: Este não irá contigo, esse não irá.
·
E fez descer o povo às águas. Então o
SENHOR disse a Gideão: Qualquer que lamber as águas com a sua língua, como as
lambe o cão, esse porás à parte; como também a todo aquele que se abaixar de
joelhos a beber.
·
E foi o número dos que lamberam,
levando a mão à boca, trezentos homens; e todo o restante do povo se abaixou de
joelhos a beber as águas.
·
E disse o SENHOR a Gideão: Com estes
trezentos homens que lamberam as águas vos livrarei, e darei os midianitas na
tua mão; portanto, todos os demais se retirem, cada um ao seu lugar.
ü Judas estava envolvido, porém os demais
discípulos estavam comprometidos (Mt. 27.3-5; Mt 26.75;)
·
3
Então Judas, o que o traíra, vendo que fora condenado, trouxe,
arrependido, as trinta moedas de prata aos príncipes dos sacerdotes e aos
anciãos,
·
4
Dizendo: Pequei, traindo o sangue inocente. Eles, porém, disseram: Que
nos importa? Isso é contigo.
·
5
E ele, atirando para o templo as moedas de prata, retirou-se e foi-se
enforcar.
·
75
E lembrou-se Pedro das palavras de Jesus, que lhe dissera: Antes que o
galo cante, três vezes me negarás. E, saindo dali, chorou amargamente.
e
tantos outros que poderíamos citar, entretanto devemos nos encorajar através
dos exemplos dos que se comprometeram.
Queridos,
nos comprometemos com a obra do Senhor em todos os aspectos, pois quem se
empenha com afinco colherão os bons frutos (Gl 6.7), e colhe de acordo com a quantidade do
que planta (2 Co 9.6), o que contribui, contribua com alegria (2 Co 9.7-10) “para
que em tudo enriqueçais para toda beneficência, a qual faz que por nós se dêem
graças a Deus” (2 Co 9.11).O envolvimento apenas
não traz resultados, onde vale salientarmos que Deus nos escolhera para dar
frutos, e este, permanecer (Jo 15.16). Continuem comprometidos com a obra de
Deus, pois este te recompensará.
Pr.
Elis Clementino – Itapissuma – PE/Brasil
domingo, 20 de dezembro de 2015
RESOLVENDO CONFLITO MATRIMONIAL
1ª PARTE
Resolvendo conflito matrimonial
Introdução
O que falta a muitos casais é habilidade para discutir
os desacordos e resolvê-los. Na verdade, falta-lhes a
capacidade para discutir problemas sérios, chegar a um plano para resolvê-los
e, então, pôr em ação esse plano. Eu ressalto que esta é uma habilidade que
muitas pessoas simplesmente nunca aprenderam, mas que pode ser
aprendida.
O propósito deste estudo é aprender o que a Bíblia diz sobre como
resolver conflito no casamento.
Estamos preocupados com conflitos em geral, mas especialmente com conflitos
sérios, que destroem a relação entre esposo e esposa, e que podem
levar ao divórcio.
Considere os passos seguintes, que podem ajudar casais a evitar ou a
resolver tais problemas sérios.
1. Tenha fé
Muitos casais têm brigado e altercado tanto tempo que perderam a
esperança de que as coisas jamais melhorem. Eles se resignam a continuar
altercando e se odiando o resto de suas vidas, ou terminam o casamento pelo
divórcio.
Os casais precisam crer que, pelo poder de Deus, eles PODEM resolver
seus problemas de casamento se ambas as partes quiserem realmente trabalhar
nisso.
Filipenses 4:13 — Tudo posso naquele que me fortalece. Se
confiarmos em nós mesmos, podemos falhar. Mas precisamos acreditar que Jesus
nos proverá a força de que precisamos para agradar a Deus.
Pensamento cuidadoso nos convencerá que conflito sério no casamento não
é vontade de Deus para nós. Deus criou o casamento para o bem do
homem e da mulher. Ele nunca pretendeu que o casamento fosse uma fonte de ódio
e de amargos ressentimentos.
Ódio, altercações amargas e desunião em nossos lares significam que
alguém está desobedecendo a Deus.
O problema começou porque alguém desobedeceu a Deus ou o problema
original levou alguém a cometer outros atos pecaminosos. Em ambos os
casos, problemas matrimoniais sérios quase sempre envolvem pecado.
Se é assim, então podemos superar os problemas pelos mesmos métodos que
a Bíblia descreve para superar outros pecados! Reconhecer que o pecado
é a raiz do problema dá esperança, porque o cristão sabe que Deus tem a solução
para o pecado.
Contudo, o casamento envolve duas pessoas. O problema
entre duas pessoas pode ser completamente removido somente se ambas as
partes estiverem querendo trabalhar nele. Se somente uma das pessoas obedece a
Deus, a outra pessoa pode manter o problema vivo.
Porém, se seu cônjuge não trabalhar para melhorar o casamento, isto não
remove sua responsabilidade por fazer o que você puder.
Para agradar a Deus, você tem que seguir sua vontade, não importa o que
seu cônjuge faça. Você tem que acreditar que você pode agradar
a Deus, não importa como os outros ajam.
1 João 5:4 — Se somos nascidos de Deus, nós superamos o mundo por meio
da fé. Isto inclui superar relações familiares inadequadas,
mas temos que crer que isso pode ser feito pelo poder de Deus.
Se ambas as partes se incumbem de praticar o plano de Deus, qualquer
casal pode eliminar o pecado de seu casamento. E não importa se seu cônjuge
obedece a Deus ou não, você ainda pode agradar a Deus se você seguir
os passos que já vamos descrever.
(1 Coríntios 10:13; 2 Coríntios 9:8; Josué 1:5-9; Efésios 3:20, 21).
2. Ore pela força que Deus dá
Filipenses 4:6-7 — Não fique ansioso, mas por oração e súplica leve seus
pedidos a Deus. Os cristãos deverão fazer isto para todos os seus problemas,
mas especialmente para seus problemas matrimoniais. Se tivermos fé adequada
no poder de Deus, oremos diligentemente pelos nossos problemas matrimoniais.
1 João 5:14 — Confie em que, se pedirmos de acordo com sua vontade, ele
nos ouvirá (Mateus 6:13; 1 Pedro 5:7).
Quando temos problemas matrimoniais, especialmente os que são sérios,
precisamos crer que Deus corresponderá à oração. Se tanto esposo como esposa
são cristãos fiéis, então eles deverão passar mais tempo juntos e
individualmente, orando pela ajuda de Deus nos seus problemas.
Lembre-se, contudo, que Deus responde de acordo com sua vontade. Se o
cônjuge não é cristão ou não é fiel, então Deus não o forçará a
proceder corretamente. Ele pode, contudo, dar-lhe oportunidade de aprender sua
vontade para sua vida.
Quando sua família enfrenta problemas sérios, quanto vocês oram a Deus
juntos e confiam no seu poder para responder a seus pedidos?
3. Respeite a autoridade da Bíblia
Siga a Bíblia, em vez de sentimentos, sabedoria humana, etc.
Provérbios 3:5-6 — Confie no Senhor e deixe que ele guie
seus passos. Não se apoie em seu próprio conhecimento humano. Muito frequentemente,
casais preocupados buscam fontes de orientação fora da Bíblia.
Algumas pessoas seguem psicólogos, conselheiros matrimoniais, etc.
Outros são guiados pelos sentimentos. Pessoas se divorciam dizendo,
"Não sinto mais nada por ela (ou ele)." Mas nenhuma
quantidade de sentimentos pode mudar o que a palavra de Deus diz.
2 Timóteo 3:16-17 — As Escrituras provêm para todas as
boas obras. Se resolver um conflito matrimonial é uma boa obra, então a Bíblia
nos dirá como fazer isso. Outras pessoas podem ajudar, mas precisamos rejeitar
quaisquer ideias que não concordem com a Bíblia.
A maioria de nós aceita este ponto de vista da autoridade no que diz
respeito à salvação, adoração, organização da igreja, etc. Por que seria
diferente a respeito de nossos lares?
(2 Pedro 1:3; Jeremias 10:23; Provérbios 14:12; etc.)
Estude o que a Bíblia diz sobre seu problema.
Salmo 1:2 — O homem justo se deleita com a lei de Deus e medita nela dia
e noite. Se realmente acreditamos que a Bíblia tem as respostas, temos que
estudar o que ela diz. Isto é o que faríamos sobre qualquer outro problema
espiritual. Por que fazer de outro modo com respeito a problemas de família?
Atos 17:11 — Os crentes de Beréia aprenderam a verdade examinando as
Escrituras dia e noite. Precisamos fazer o mesmo quanto a nossos problemas
familiares.
Esteja disposto a obedecer a Bíblia.
Mateus 7:24-27 — O homem prudente não somente ouve o que a palavra de
Deus diz, mas também faz. O tolo ouve, mas não obedece.
Se crermos que a palavra de Deus contém as respostas para nossos
problemas conjugais, precisamos estar determinados a fazer o
que ela diz, e não apenas a aprender o que ela diz.
4. Respeite o padrão da Bíblia como autoridade no lar
Efésios 5:22-24 — A esposa precisa submeter-se ao seu esposo, assim como
ao Senhor.
1 Pedro 3:1 — Ela precisa obedecer ao seu esposo mesmo que ele não
esteja servindo a Deus. Uma esposa pode pensar que ela pode desobedecer ao seu
esposo se ele cometer pecado, mas Deus diz que ela ainda precisa obedecer. Ela
pode desobedecer somente se seu esposo pedir que ela cometa pecado (Atos 5:29).
Veremos que o esposo também tem indicações dadas por Deus para seguir
quando ele toma decisões. Frequentemente o conflito começa ou continua sem
solução porque o esposo desobedece aos ensinamentos da Bíblia sobre como tomar
decisões ou porque a esposa desobedece aos ensinamentos da Bíblia sobre
submissão.
Resolver conflitos requer que sejam tomadas decisões. Deus proveu um
modo de tomar essas decisões. Esposos precisam de prudência para tomar decisões
de acordo com as direções de Deus, e precisam de coragem para tomar
até as decisões duras. Então precisam de força para ver que essas decisões
sejam efetivadas. E as esposas precisam de força e de humildade para aceitar
essas decisões.
(Tito 2:5; Colossenses 3:18; etc.)
5. Aja com amor
5. Aja com amor
Os maridos deverão amar suas esposas como Cristo amou a igreja (Efésios
5:25,28,29). As esposas deverão amar seus maridos (Tito 2:4).
O amor é a preocupação com o bem estar de outros.
Efésios 5:25,28,29 — O amor de Jesus pela igreja ilustra o amor que os
esposos deverão ter por suas esposas. Ele nos amou tanto que deu sua vida para
que pudéssemos ser salvos. Assim o esposo deverá preocupar-se com o bem estar
da esposa. Ele deverá alimentá-la e tratá-la com carinho. Ele não deverá usar
sua autoridade só para agradar a si mesmo, mas para fazer o que é melhor para
ela e a família.
1 Coríntios 13:5 — O amor não é egoísta.
Romanos 13:10 — O amor não obra nenhum dano para o seu próximo.
Enquanto um ou ambos os cônjuges insistirem egoistamente no seu próprio
caminho, diferenças não serão resolvidas. Problemas sérios podem ser resolvidos
somente quando queremos buscar o bem estar de outros, além do nosso próprio.
O amor é uma decisão da vontade.
Efésios 5:25,28 — O amor pode ser governado, porque é matéria de vontade. Podemos
decidir amar ou não, assim como podemos decidir obedecer ou não a qualquer
outro mandamento.
Alguns pensam que o amor apenas acontece, e não pode ser dominado: você
"se apaixona" ou deixa de amar. Assim, se um casal "simplesmente
não ama mais um ao outro," nada pode ser feito exceto obter um divórcio.
Mas quando percebemos que podemos decidir amar, percebemos
também que podemos pôr amor num casamento. E se fracassamos em
pô-lo, pecamos.
Ainda mais, assim como Cristo iniciou o amor pela igreja quando éramos
pecadores que não agiam amorosamente para com ele, assim é a
responsabilidade primeira do esposo iniciar o amor. O mandamento é
ressaltado para o homem. Ele tem que amar a esposa primeiro e pôr amor na
relação, como Cristo primeiro amou a igreja.
Romanos 5:6-8 — Cristo amou-nos enquanto ainda éramos pecadores, não
porque éramos tão amáveis que ele não pôde se conter. Ele decidiu fazer
o que precisávamos que fosse feito.
Lucas 6:27-28 — Somos mandados amar nossos inimigos. Amar ao próprio
inimigo é mais ou menos o que custaria pôr amor em alguns casamentos! Mas
amamos inimigos, não porque incontrolavelmente "nos apaixonamos", mas
porque decidimos fazer o que é melhor para eles.
A declaração "Eu simplesmente não o/a amo mais" é uma
confissão de pecado! É preciso arrepender-se dela e corrigi-la como um ato da
vontade!
Quando discordâncias sérias se acumulam no casamento e não são
resolvidas, um ou ambos os cônjuges não estão decidindo mostrar amor.
O amor precisa ser expressado em ação.
O amor deverá ser expressado pelo que dizemos.
Efésios 5:25 — Os esposos deverão amar como Cristo amou a igreja. Mas
Cristo afirma seu amor pela igreja (Efésios 5:2; João 3:16). Assim, os esposos
deverão expressar amor um pelo outro em palavras.
Isto não exige um "sentimento" avassaladoramente romântico,
que jorra e não pode deixar de ser expressado. Estamos discutindo o amor por
decisão da vontade.
Podemos e devemos afirmar, pela decisão da nossa vontade: "Quero
que você saiba que ainda a amo, estou empenhado neste casamento e em seu
bem-estar."
O amor deverá ser expressado pelo que fazemos.
1 João 5:2,3 — O amor a outros exige que amemos a Deus e guardemos seus
mandamentos. Guardar os mandamentos de Deus é amar a Deus.
1 João 3:18 — Não devemos amar só por palavras, mas por atos e em
verdade. Isto é um princípio vital em cada lar. Devemos dizer coisas amáveis,
mas só isso não é o bastante. Temos que agir em amor.
(Lucas 10:25-37; 6:27, 28).
O amor exige dar e dedicação.
Dar a si mesmo é a essência do amor.
João 3:16 — Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu
Filho unigênito.
Efésios 5:25 — Jesus amou a igreja e deu-se por ela.
1 João 3:14-18 — Se vemos nosso irmão em necessidade e não lhe damos o
que é necessário, não temos amor.
Romanos 12:20 — Amar o inimigo exige dar de comer e de
beber quando necessário.
Uma exigência básica para resolver desacordos familiares é vontade de
darmos a nós mesmos pelo bem de outros.
É típico. O cônjuge se recusa a mudar porque está contrariado por alguma
coisa que o outro fez. Se fôssemos ver a situação honesta e objetivamente (como
se fosse problema de outra pessoa), admitiríamos que faríamos de modo
diferente. Mas recusamo-nos a mudar por causa de algum hábito ou característica
que não gostamos em nosso cônjuge.
A lição fundamental do amor de Cristo é que devemos desistir de nossos
próprios desejos pelo bem de outros, mesmo quando eles não estão agindo da
maneira que pensamos que eles deveriam. Não diga, "Eu mudarei se ele ou
ela também mudar." Se uma ação é boa para outros, faça-a, não
importa o que eles estão fazendo. Se temos estado errados, admitamo-lo, não
importa se eles admitiram seus erros.
Mesmo se estivermos convencidos de que não somos a raiz de um problema,
devemos perguntar-nos honestamente o que podemos fazer para melhorá-lo. Isto não significa
ignorar o pecado. Jesus não causou nosso problema de pecado e não transigiu com
o pecado, mas ele sacrificou-se para prover uma solução para o problema do
pecado. Ele não foi enviado apenas para criticar-nos pelo nosso pecado, mas
tornou-se envolvido para prover uma solução. Ele não fez tudo por nós, mas
certificou-se de que tínhamos um modo pelo qual podemos superar nosso problema.
Um cônjuge frequentemente
criticará: "É culpa dele (ou
dela), então que ele (ou ela) resolva". Mesmo se isso for verdade, ajuda?
Em vez disso, pense, "O que posso oferecer para fazer — como posso
envolver-me — para ajudar a resolver este problema?" Em vez de dizer,
"Por que você não faz isto?" diga "Por que nós não
trabalhamos juntos nisto?"
Enquanto nenhum esposo der o primeiro passo para desistir do que quer, a
desavença continuará. Quando alguém quer consentir pelo bem do grupo, uma
partida foi dada para a resolução do problema. Quando ambos querem consentir
pelo bem do grupo, uma solução será definitivamente encontrada.
O esposo tem a palavra final, mas não poderá fazer só o que ele quer.
Ele tem que pôr de lado seus próprios desejos e fazer o que é melhor para o
grupo. A esposa não poderá insistir no que ela quer, mas tem que consentir e
submeter-se às decisões do esposo.
(1 João 4:9, 19; Atos 20:35; Lucas 10:25-37)
David PratteRESOLVENDO CONFLITO MATRIMONIAL
2ª PARTE
Leia Romanos 7:2-3; Mateus 5:31-32; 19:3-9; 1 Coríntios 7:10-11. O casamento é um compromisso para a vida inteira. Pode-se divorciar escrituramente de um companheiro somente se ele ou ela tiver cometido fornicação. Se nos divorciarmos em desacordo com as Escrituras, temos que buscar reconciliação com nosso cônjuge ou permanecer solteiro. Novo casamento não é uma opção.
Obviamente, você não vai querer nunca que seu cônjuge cometa adultério, daí se segue que cada um tem que esperar sinceramente que o casamento continue.
1 Coríntios 7:2-5 — Uma vez que a união sexual é correta somente dentro do casamento (Hebreus 13:4), marido e mulher têm que satisfazer, um ao outro, os desejos de afeição sexual. Eles não devem separar-se voluntariamente, exceto por consentimento mútuo ou temporariamente, por motivos espirituais.
Às vezes, casais perturbados resolvem separar-se. A separação causa não somente tentação sexual, mas enfraquece o compromisso matrimonial e aumenta a possibilidade de divórcio. Dúvidas de um sobre a conduta do outro e motivos aumentam. Os problemas não podem ser discutidos e resolvidos.
A Bíblia exige, evidentemente, que ambos os esposos vejam o matrimônio continuamente como compromisso.
Expresse seu compromisso com o casamento.
Algumas pessoas dizem:
"Eu gostaria de nunca ter-me casado com você."
"Eu gostaria que você tivesse morrido."
"Eu deveria ter-me divorciado de você há muitos anos."
"Se isto não parar, vou procurar um advogado."
"Estou saindo, e não sei se voltarei."
Na ausência de base bíblica para o divórcio, todas essas afirmações são pecaminosas, porque destroem a segurança e o compromisso do casamento. Elas não exprimem amor, mas são usadas como arma para ameaçar e agredir o cônjuge.
Não somente é pecaminoso praticar o erro, também é pecaminoso desejar praticar o erro ou ameaçar cometer o erro.
Provérbios 4:23 — As fontes da vida procedem do coração. Pecamos porque permitimo-nos pensar e falar sobre nosso desejo de pecar. Veja também Mateus 5:21,27,33-37, etc.
Mateus 12:35-37 — A boca fala conforme a abundância do coração. Seremos justificados ou condenados pelas nossas palavras.
Na ausência de base bíblica para o divórcio, os cristãos jamais devem fazer qualquer coisa que aparente justificar ou levar a separação ou divórcio. Em vez disso, devem deliberadamente expressar e promover o compromisso. "Eu realmente amo você. Quero tentar resolver nossos problemas, e quero que tenhamos um bom casamento."
7. Expresse apreciação e louve pelo que é bom
Filipenses 4:6-7 — Sejam conhecidas diante de Deus as suas petições, com ações de graças. Mesmo quando estamos preocupados com nossos problemas, precisamos lembrar-nos de sermos agradecidos por nossas bênçãos.
Frequentemente, em tempos de desavenças, ficamos tão agastados com nosso cônjuge, que deixamos de expressar apreciação pelas boas qualidades que ele tem. Isto tende a aumentar desproporcionalmente o problema.
Os esposos devem expressar apreciação por suas esposas.
Gênesis 18:22 — Não era bom o homem ficar só, por isso Deus fez a mulher para ser uma companheira para ele. A mulher que desempenha o papel que Deus lhe deu é boa para o esposo. Ela foi criada por Deus justamente para esse fim.
Provérbios 18:22 — Aquele que encontra uma esposa encontra uma boa coisa e obtém favor de Deus. Portanto, os esposos digam isso.
Provérbios 12:4 — Uma mulher digna é a coroa de seu esposo. Se assim é, então que o esposo expresse sua apreciação por ela (Provérbios 19:14; 31:10).
1 Pedro 3:7 — O esposo deverá honrar sua esposa. Contudo, muitos esposos criticam mais do que honram. Com que frequência você deliberadamente diz ou faz alguma coisa com a intenção de honrar sua esposa? Deve ela se considerar honrada simplesmente porque já se passaram alguns minutos desde a última vez que você a insultou?
Provérbios 31:28-31 — Uma mulher digna deverá ser louvada por seu esposo. Você louva sua esposa quando ela prepara uma refeição, limpa a casa, cuida dos seus filhos, ou cumpre as responsabilidades dela como uma cristã? Ou você só critica, quando você pensa que ela erra?
Um esposo frequentemente tem um sentimento de satisfação e realização pelo seu trabalho. Ele recebe pagamento regularmente e promoções ocasionais. Mas a esposa trabalha dia após dia em casa com a família. Se o esposo não expressar apreciação, a esposa ainda encontrará um sentimento de realização vendo seus filhos se desenvolverem, e em saber que, acima de tudo, Deus está apreciando. Mas ela terá um sentimento muito maior de segurança e de ser indispensável se seu esposo lhe disser que aprecia o que ela faz.
Deus nos diz para louvarmos nossas esposas quando elas fazem o bem. Se o fizermos, ela achará mais fácil cumprir o seu papel como dona de casa submissa.
As esposas devem expressar apreciação por seus esposos.
Romanos 13:7 — Todos os cristãos devem honrar a quem a honra é devida. Este é um princípio geral. Ele ensinará os esposos a honrar suas esposas, mas também ensinará as esposas a honrar seus maridos.
Efésios 5:33 — Porque o esposo é a cabeça da esposa (versículos 22-24), ela deverá respeitá-lo (reverenciá-lo). Certamente, isto inclui expressar apreciação por ele.
Senhoras, se seu esposo trabalha todos os dias no seu emprego para sustentar você e a família, com que frequência você lhe diz que o aprecia? Ou você pega o salário dele e o gasta sem uma palavra de agradecimento? Você agradece a Deus pelo salário que seu marido recebe pelo seu trabalho honesto? Quando ele faz um trabalho braçal pela casa para você, ou gasta parte do seu tempo com os filhos, ou cumpre seu papel como um homem cristão, você lhe diz que o aprecia?
Provavelmente a maior necessidade que a esposa tem é uma sensação de segurança sabendo que é amada e indispensável. Provavelmente a maior necessidade que o homem tem é a sensação de valor pessoal ao saber que é respeitado e admirado. Ambas estas necessidades são satisfeitas se esposo e esposa expressarem apreciação um pelo outro.
Se você estiver com raiva e aborrecida com seu cônjuge, faça estas duas coisas: 1- Faça uma lista honesta de cada boa qualidade que ele possui e de cada boa obra que ele faz. Faça-a tão completa quanto você puder. 2- Depois, a cada dia, tome a firme disposição de expressar amor ao seu companheiro. Encontre alguma coisa especial que ele fez e expresse sua apreciação por isso. Isto ajudará significativamente quando chegar o tempo de discutir seus problemas, e também fará com que seus problemas pareçam muito menos sérios.
8. Discuta o problema
Disponha-se a dialogar.
Algumas vezes um cônjuge fica com tanta raiva que se recusa a conversar. Alguns homens pensam que têm o direito de tomar decisão sem discussão.
O esposo deverá estar disposto a considerar os pontos de vista de sua esposa.
Efésios 5:25-33 — O esposo é cabeça como Jesus é cabeça da igreja. Mas Deus ouve nossos pedidos em oração (Filipenses 4:6).
Efésios 5:28-29 — O esposo deve amar sua esposa como ele ama ao seu próprio corpo, mas o corpo comunica suas necessidades à cabeça para que ela tome as decisões de acordo com o que é melhor.
Tiago 1:19 — Todo homem deverá ser pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para irar-se.
1 Pedro 3:7 — O esposo tem que tratar sua esposa com compreensão. Mas, desde que os homens não são leitores de pensamentos, isto requer ouvir aos pontos de vista dela (veja Mateus 7:12).
Se o pecado está envolvido, ambas as partes têm que discutir.
Lucas 17:3-4 — Aquele que acredita que o outro pecou, deve repreendê-lo. Isto certamente se aplica no lar como em qualquer lugar (Levítico 19:17, 18; Mateus 18:15; Provérbios 27:5, 6).
Mateus 5:23-24 — Aquele que for acusado de pecado deve estar disposto a conversar para procurar reconciliação. Outra vez, isto seguramente se aplica no lar.
Observe que a pessoa que crê ter sido ultrajada e a pessoa que é acusada de fazer o mal estão, ambas, obrigadas a discutir o assunto. Se o conflito no lar deve ser resolvido, ele precisa começar pela discussão. "Calar a boca" não é uma opção.
Observe, contudo, que a "hora" adequada para discutir também é importante. Discutir na frente das crianças ou quando você estiver extremamente irritado pode não ser bom. Se for assim, não "cale a boca" somente. Em vez disso, concorde em discutir mais tarde o assunto, e acerte uma hora quando você o discutirá. Marque um encontro e cumpra-o!
(Mateus 18:15-17; Provérbios 10:17; Gálatas 6:1; Provérbios 13:18; 15:31, 32; 29:1; 25:12; 9:8; 12:1).
Falem para resolver o problema, não para ferir um ao outro.
Mateus 5:24 — A meta é reconciliar-se, não ferir as pessoas. Frequentemente estamos querendo falar, mas somente com o propósito de impor nossa vontade ou nossa verdade. Procuramos conseguir uma vitória, provar que a outra pessoa está errada, etc. O propósito deverá ser encontrar uma solução nas Escrituras (Levítico 19:18).
Romanos 12:17,19-21 — Não retribua o mal com o mal, nem busque vingança, mas retribua o mal com o bem. Algumas vezes um casal começa a tentar resolver um problema, mas um insulta o outro, então o outro replica com outro insulto. Logo a meta se torna ver quem pode ferir mais a outra pessoa.
Muitas discussões terminam sendo brigas, porque deixamos que o problema se torne uma oportunidade para atacar um ao outro. Discuta o problema para resolvê-lo, não para ferir os sentimentos um do outro.
Quando apresentar um problema, introduza-o objetivamente e mantenha o foco sobre o problema específico. "Querida, há um problema sobre o qual precisamos conversar..." Não amplie o problema para atacar o caráter da outra pessoa. Evite dizer "Você é mesmo egoísta, isso é que é," ou "Por que você não pode ser como a esposa de Fulano"?
Ouça o ponto de vista de seu cônjuge.
Uma "discussão" exige que ambos ouçam e falem. Na prática, contudo, muitos cônjuges só querem expressar seus próprios pontos de vista.
Tiago 1:19 — Cada homem deve ser rápido no ouvir, tardio no falar, tardio em irar-se. Não entre na discussão achando que a outra pessoa não tem razões válidas para seu ponto de vista. Devemos ser rápidos no querer ouvir, e tardios para apresentar nossos pontos de vista, especialmente quando estamos irados.
Sugestão: Comece a discussão convidando seu cônjuge a explicar seu ponto de vista. Não comece atacando a posição que você acha que ele mantém e defendendo seu próprio ponto de vista. Comece fazendo perguntas destinadas honestamente a ajudar você a entender o que ele pensa. "Você poderia explicar-me porque você fez isso, desse modo...?" "Você não pensou em fazer assim?" Pode ser que ele tenha considerado sua idéia e tem alguns motivos válidos para preferir outra abordagem.
Não domine a discussão. Deixe a outra pessoa expressar seus pontos de vista. Você aprecia quando outros só atacam seus pontos de vista, mas recusam-se a ouvir o que você tem a dizer? "Ame a seu próximo como a si mesmo," e o trate como você gostaria de ser tratado (Mateus 7:12).
Examine honestamente a evidência.
João 7:24 — "Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça."
Procure honestamente conhecer os fatos; talvez a outra pessoa não tenha feito o que você pensa que ela fez. Pergunte pelas razões pelas quais a outra pessoa mantém seu ponto de vista. Talvez ela tenha razões que você não considerou.
Só então apresente evidência para seu ponto de vista. Não faça ataques e acusações. Não salte para conclusões nem aponte motivos. Se você não tiver prova, faça perguntas. Não faça acusações a menos que tenha prova. Reconheça a obrigação de provar o que você diz ou então não o diga!
Mateus 18:16 — Pela boca de duas ou três testemunhas cada palavra pode ser estabelecida. (Atos 24:13). Não considere seu cônjuge culpado de mal feito enquanto a evidência não estiver clara. Não o condene na base de opinião ou de aparências inconsistentes, porque você não vai querer que ele o condene nessa base.
João 12:48; 2 Timóteo 3:16-17 — As Escrituras têm que nos guiar em matérias de certo e errado. Elas nos julgarão no último dia. Se há princípios bíblicos relativos ao assunto, os cônjuges devem estudá-los juntos.
Examine honestamente sua própria conduta, motivos, etc.
Considere honestamente a possibilidade de você estar errado, ou que você possa, ao menos, ter contribuído para o problema. Não encontre defeito apenas em seu cônjuge. Talvez você possa melhorar.
Gênesis 3:12-13 — Quando o primeiro casal pecou, Deus os confrontou. O homem culpou a mulher e a mulher culpou a serpente. Todos erraram, mas nenhum deles queria admitir seu erro. Isto é típico. Mesmo quando somos culpados, queremos que outros agüentem ou partilhem a culpa. "Olhe o que ele, ou ela, fez!"
Provérbios 28:13 — "O que encobre suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia." Se uma família tem problemas sérios, quase invariavelmente há pecado, mas o culpado, ou culpados, culpam outros, tentam justificar, etc. (2 Coríntios 13:5).
O orgulho evita que reconheçamos e admitamos nossa culpa. A maioria das pessoas, quando estuda um tópico como este, pode pensar em montes de pontos que se aplicam a seus cônjuges, e que tal você?
Honestidade e humildade levam-nos a buscar a verdade e a admitir quaisquer erros que tenhamos cometido. E lembre-se, mesmo se não estamos convencidos de ter causado um problema, o amor nos leva a querer envolver-nos e ajudar a resolvê-lo. (1 Tessalonicenses 5:21; Salmos 32:3, 5; Gálatas 6:1).
Seja paciente e domine seu temperamento.
1 Coríntios 13:4 — O amor é paciente. Ficamos facilmente irritados quando um assunto não é resolvido rapidamente. Resolver alguns problemas pode levar muito tempo, melhorando gradualmente. Não desista. Não espere que seu cônjuge mude da noite para o dia. Dê-lhe tempo (Romanos 2:7; Gálatas 6:7-9; 2 Tessalonicenses 3:5).
Provérbios 18:13 — Responder a um assunto antes que tenhamos ouvido completamente, é tolice. Às vezes estamos prontos para julgar um assunto antes que tenhamos meditado sobre ele do começo até o fim. Não tome decisões precipitadas.
Não pense que você pode chegar a uma decisão final na primeira vez em que um assunto aparece. Dê tempo a você e a seu cônjuge para pensar sobre o que foi discutido. Se sua discussão inicial não leva a uma solução, peça tempo para pensar sobre ela. Prometa discuti-la novamente mais tarde. É mais provável que você chegue a uma conclusão racional, e seu cônjuge saberá que você levou o assunto a sério.
Provérbios 15:1 — Uma resposta delicada afasta a ira, mas uma palavra áspera atiça a raiva. Não permita que seu temperamento faça você perder sua objetividade e recorra a ferir a outra pessoa. A raiva não é necessariamente pecaminosa, mas pode ser dominada, de modo a não nos levar ao pecado (Efésios 4:26; Tiago 1:19-20).
-por David Pratte
Resolvendo conflito matrimonial
6. Expresse e mantenha compromisso com o casamento
Divórcio
e separação não são opções.6. Expresse e mantenha compromisso com o casamento
Leia Romanos 7:2-3; Mateus 5:31-32; 19:3-9; 1 Coríntios 7:10-11. O casamento é um compromisso para a vida inteira. Pode-se divorciar escrituramente de um companheiro somente se ele ou ela tiver cometido fornicação. Se nos divorciarmos em desacordo com as Escrituras, temos que buscar reconciliação com nosso cônjuge ou permanecer solteiro. Novo casamento não é uma opção.
Obviamente, você não vai querer nunca que seu cônjuge cometa adultério, daí se segue que cada um tem que esperar sinceramente que o casamento continue.
1 Coríntios 7:2-5 — Uma vez que a união sexual é correta somente dentro do casamento (Hebreus 13:4), marido e mulher têm que satisfazer, um ao outro, os desejos de afeição sexual. Eles não devem separar-se voluntariamente, exceto por consentimento mútuo ou temporariamente, por motivos espirituais.
Às vezes, casais perturbados resolvem separar-se. A separação causa não somente tentação sexual, mas enfraquece o compromisso matrimonial e aumenta a possibilidade de divórcio. Dúvidas de um sobre a conduta do outro e motivos aumentam. Os problemas não podem ser discutidos e resolvidos.
A Bíblia exige, evidentemente, que ambos os esposos vejam o matrimônio continuamente como compromisso.
Expresse seu compromisso com o casamento.
Algumas pessoas dizem:
"Eu gostaria de nunca ter-me casado com você."
"Eu gostaria que você tivesse morrido."
"Eu deveria ter-me divorciado de você há muitos anos."
"Se isto não parar, vou procurar um advogado."
"Estou saindo, e não sei se voltarei."
Na ausência de base bíblica para o divórcio, todas essas afirmações são pecaminosas, porque destroem a segurança e o compromisso do casamento. Elas não exprimem amor, mas são usadas como arma para ameaçar e agredir o cônjuge.
Não somente é pecaminoso praticar o erro, também é pecaminoso desejar praticar o erro ou ameaçar cometer o erro.
Provérbios 4:23 — As fontes da vida procedem do coração. Pecamos porque permitimo-nos pensar e falar sobre nosso desejo de pecar. Veja também Mateus 5:21,27,33-37, etc.
Mateus 12:35-37 — A boca fala conforme a abundância do coração. Seremos justificados ou condenados pelas nossas palavras.
Na ausência de base bíblica para o divórcio, os cristãos jamais devem fazer qualquer coisa que aparente justificar ou levar a separação ou divórcio. Em vez disso, devem deliberadamente expressar e promover o compromisso. "Eu realmente amo você. Quero tentar resolver nossos problemas, e quero que tenhamos um bom casamento."
7. Expresse apreciação e louve pelo que é bom
Filipenses 4:6-7 — Sejam conhecidas diante de Deus as suas petições, com ações de graças. Mesmo quando estamos preocupados com nossos problemas, precisamos lembrar-nos de sermos agradecidos por nossas bênçãos.
Frequentemente, em tempos de desavenças, ficamos tão agastados com nosso cônjuge, que deixamos de expressar apreciação pelas boas qualidades que ele tem. Isto tende a aumentar desproporcionalmente o problema.
Os esposos devem expressar apreciação por suas esposas.
Gênesis 18:22 — Não era bom o homem ficar só, por isso Deus fez a mulher para ser uma companheira para ele. A mulher que desempenha o papel que Deus lhe deu é boa para o esposo. Ela foi criada por Deus justamente para esse fim.
Provérbios 18:22 — Aquele que encontra uma esposa encontra uma boa coisa e obtém favor de Deus. Portanto, os esposos digam isso.
Provérbios 12:4 — Uma mulher digna é a coroa de seu esposo. Se assim é, então que o esposo expresse sua apreciação por ela (Provérbios 19:14; 31:10).
1 Pedro 3:7 — O esposo deverá honrar sua esposa. Contudo, muitos esposos criticam mais do que honram. Com que frequência você deliberadamente diz ou faz alguma coisa com a intenção de honrar sua esposa? Deve ela se considerar honrada simplesmente porque já se passaram alguns minutos desde a última vez que você a insultou?
Provérbios 31:28-31 — Uma mulher digna deverá ser louvada por seu esposo. Você louva sua esposa quando ela prepara uma refeição, limpa a casa, cuida dos seus filhos, ou cumpre as responsabilidades dela como uma cristã? Ou você só critica, quando você pensa que ela erra?
Um esposo frequentemente tem um sentimento de satisfação e realização pelo seu trabalho. Ele recebe pagamento regularmente e promoções ocasionais. Mas a esposa trabalha dia após dia em casa com a família. Se o esposo não expressar apreciação, a esposa ainda encontrará um sentimento de realização vendo seus filhos se desenvolverem, e em saber que, acima de tudo, Deus está apreciando. Mas ela terá um sentimento muito maior de segurança e de ser indispensável se seu esposo lhe disser que aprecia o que ela faz.
Deus nos diz para louvarmos nossas esposas quando elas fazem o bem. Se o fizermos, ela achará mais fácil cumprir o seu papel como dona de casa submissa.
As esposas devem expressar apreciação por seus esposos.
Romanos 13:7 — Todos os cristãos devem honrar a quem a honra é devida. Este é um princípio geral. Ele ensinará os esposos a honrar suas esposas, mas também ensinará as esposas a honrar seus maridos.
Efésios 5:33 — Porque o esposo é a cabeça da esposa (versículos 22-24), ela deverá respeitá-lo (reverenciá-lo). Certamente, isto inclui expressar apreciação por ele.
Senhoras, se seu esposo trabalha todos os dias no seu emprego para sustentar você e a família, com que frequência você lhe diz que o aprecia? Ou você pega o salário dele e o gasta sem uma palavra de agradecimento? Você agradece a Deus pelo salário que seu marido recebe pelo seu trabalho honesto? Quando ele faz um trabalho braçal pela casa para você, ou gasta parte do seu tempo com os filhos, ou cumpre seu papel como um homem cristão, você lhe diz que o aprecia?
Provavelmente a maior necessidade que a esposa tem é uma sensação de segurança sabendo que é amada e indispensável. Provavelmente a maior necessidade que o homem tem é a sensação de valor pessoal ao saber que é respeitado e admirado. Ambas estas necessidades são satisfeitas se esposo e esposa expressarem apreciação um pelo outro.
Se você estiver com raiva e aborrecida com seu cônjuge, faça estas duas coisas: 1- Faça uma lista honesta de cada boa qualidade que ele possui e de cada boa obra que ele faz. Faça-a tão completa quanto você puder. 2- Depois, a cada dia, tome a firme disposição de expressar amor ao seu companheiro. Encontre alguma coisa especial que ele fez e expresse sua apreciação por isso. Isto ajudará significativamente quando chegar o tempo de discutir seus problemas, e também fará com que seus problemas pareçam muito menos sérios.
8. Discuta o problema
Disponha-se a dialogar.
Algumas vezes um cônjuge fica com tanta raiva que se recusa a conversar. Alguns homens pensam que têm o direito de tomar decisão sem discussão.
O esposo deverá estar disposto a considerar os pontos de vista de sua esposa.
Efésios 5:25-33 — O esposo é cabeça como Jesus é cabeça da igreja. Mas Deus ouve nossos pedidos em oração (Filipenses 4:6).
Efésios 5:28-29 — O esposo deve amar sua esposa como ele ama ao seu próprio corpo, mas o corpo comunica suas necessidades à cabeça para que ela tome as decisões de acordo com o que é melhor.
Tiago 1:19 — Todo homem deverá ser pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para irar-se.
1 Pedro 3:7 — O esposo tem que tratar sua esposa com compreensão. Mas, desde que os homens não são leitores de pensamentos, isto requer ouvir aos pontos de vista dela (veja Mateus 7:12).
Se o pecado está envolvido, ambas as partes têm que discutir.
Lucas 17:3-4 — Aquele que acredita que o outro pecou, deve repreendê-lo. Isto certamente se aplica no lar como em qualquer lugar (Levítico 19:17, 18; Mateus 18:15; Provérbios 27:5, 6).
Mateus 5:23-24 — Aquele que for acusado de pecado deve estar disposto a conversar para procurar reconciliação. Outra vez, isto seguramente se aplica no lar.
Observe que a pessoa que crê ter sido ultrajada e a pessoa que é acusada de fazer o mal estão, ambas, obrigadas a discutir o assunto. Se o conflito no lar deve ser resolvido, ele precisa começar pela discussão. "Calar a boca" não é uma opção.
Observe, contudo, que a "hora" adequada para discutir também é importante. Discutir na frente das crianças ou quando você estiver extremamente irritado pode não ser bom. Se for assim, não "cale a boca" somente. Em vez disso, concorde em discutir mais tarde o assunto, e acerte uma hora quando você o discutirá. Marque um encontro e cumpra-o!
(Mateus 18:15-17; Provérbios 10:17; Gálatas 6:1; Provérbios 13:18; 15:31, 32; 29:1; 25:12; 9:8; 12:1).
Falem para resolver o problema, não para ferir um ao outro.
Mateus 5:24 — A meta é reconciliar-se, não ferir as pessoas. Frequentemente estamos querendo falar, mas somente com o propósito de impor nossa vontade ou nossa verdade. Procuramos conseguir uma vitória, provar que a outra pessoa está errada, etc. O propósito deverá ser encontrar uma solução nas Escrituras (Levítico 19:18).
Romanos 12:17,19-21 — Não retribua o mal com o mal, nem busque vingança, mas retribua o mal com o bem. Algumas vezes um casal começa a tentar resolver um problema, mas um insulta o outro, então o outro replica com outro insulto. Logo a meta se torna ver quem pode ferir mais a outra pessoa.
Muitas discussões terminam sendo brigas, porque deixamos que o problema se torne uma oportunidade para atacar um ao outro. Discuta o problema para resolvê-lo, não para ferir os sentimentos um do outro.
Quando apresentar um problema, introduza-o objetivamente e mantenha o foco sobre o problema específico. "Querida, há um problema sobre o qual precisamos conversar..." Não amplie o problema para atacar o caráter da outra pessoa. Evite dizer "Você é mesmo egoísta, isso é que é," ou "Por que você não pode ser como a esposa de Fulano"?
Ouça o ponto de vista de seu cônjuge.
Uma "discussão" exige que ambos ouçam e falem. Na prática, contudo, muitos cônjuges só querem expressar seus próprios pontos de vista.
Tiago 1:19 — Cada homem deve ser rápido no ouvir, tardio no falar, tardio em irar-se. Não entre na discussão achando que a outra pessoa não tem razões válidas para seu ponto de vista. Devemos ser rápidos no querer ouvir, e tardios para apresentar nossos pontos de vista, especialmente quando estamos irados.
Sugestão: Comece a discussão convidando seu cônjuge a explicar seu ponto de vista. Não comece atacando a posição que você acha que ele mantém e defendendo seu próprio ponto de vista. Comece fazendo perguntas destinadas honestamente a ajudar você a entender o que ele pensa. "Você poderia explicar-me porque você fez isso, desse modo...?" "Você não pensou em fazer assim?" Pode ser que ele tenha considerado sua idéia e tem alguns motivos válidos para preferir outra abordagem.
Não domine a discussão. Deixe a outra pessoa expressar seus pontos de vista. Você aprecia quando outros só atacam seus pontos de vista, mas recusam-se a ouvir o que você tem a dizer? "Ame a seu próximo como a si mesmo," e o trate como você gostaria de ser tratado (Mateus 7:12).
Examine honestamente a evidência.
João 7:24 — "Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça."
Procure honestamente conhecer os fatos; talvez a outra pessoa não tenha feito o que você pensa que ela fez. Pergunte pelas razões pelas quais a outra pessoa mantém seu ponto de vista. Talvez ela tenha razões que você não considerou.
Só então apresente evidência para seu ponto de vista. Não faça ataques e acusações. Não salte para conclusões nem aponte motivos. Se você não tiver prova, faça perguntas. Não faça acusações a menos que tenha prova. Reconheça a obrigação de provar o que você diz ou então não o diga!
Mateus 18:16 — Pela boca de duas ou três testemunhas cada palavra pode ser estabelecida. (Atos 24:13). Não considere seu cônjuge culpado de mal feito enquanto a evidência não estiver clara. Não o condene na base de opinião ou de aparências inconsistentes, porque você não vai querer que ele o condene nessa base.
João 12:48; 2 Timóteo 3:16-17 — As Escrituras têm que nos guiar em matérias de certo e errado. Elas nos julgarão no último dia. Se há princípios bíblicos relativos ao assunto, os cônjuges devem estudá-los juntos.
Examine honestamente sua própria conduta, motivos, etc.
Considere honestamente a possibilidade de você estar errado, ou que você possa, ao menos, ter contribuído para o problema. Não encontre defeito apenas em seu cônjuge. Talvez você possa melhorar.
Gênesis 3:12-13 — Quando o primeiro casal pecou, Deus os confrontou. O homem culpou a mulher e a mulher culpou a serpente. Todos erraram, mas nenhum deles queria admitir seu erro. Isto é típico. Mesmo quando somos culpados, queremos que outros agüentem ou partilhem a culpa. "Olhe o que ele, ou ela, fez!"
Provérbios 28:13 — "O que encobre suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia." Se uma família tem problemas sérios, quase invariavelmente há pecado, mas o culpado, ou culpados, culpam outros, tentam justificar, etc. (2 Coríntios 13:5).
O orgulho evita que reconheçamos e admitamos nossa culpa. A maioria das pessoas, quando estuda um tópico como este, pode pensar em montes de pontos que se aplicam a seus cônjuges, e que tal você?
Honestidade e humildade levam-nos a buscar a verdade e a admitir quaisquer erros que tenhamos cometido. E lembre-se, mesmo se não estamos convencidos de ter causado um problema, o amor nos leva a querer envolver-nos e ajudar a resolvê-lo. (1 Tessalonicenses 5:21; Salmos 32:3, 5; Gálatas 6:1).
Seja paciente e domine seu temperamento.
1 Coríntios 13:4 — O amor é paciente. Ficamos facilmente irritados quando um assunto não é resolvido rapidamente. Resolver alguns problemas pode levar muito tempo, melhorando gradualmente. Não desista. Não espere que seu cônjuge mude da noite para o dia. Dê-lhe tempo (Romanos 2:7; Gálatas 6:7-9; 2 Tessalonicenses 3:5).
Provérbios 18:13 — Responder a um assunto antes que tenhamos ouvido completamente, é tolice. Às vezes estamos prontos para julgar um assunto antes que tenhamos meditado sobre ele do começo até o fim. Não tome decisões precipitadas.
Não pense que você pode chegar a uma decisão final na primeira vez em que um assunto aparece. Dê tempo a você e a seu cônjuge para pensar sobre o que foi discutido. Se sua discussão inicial não leva a uma solução, peça tempo para pensar sobre ela. Prometa discuti-la novamente mais tarde. É mais provável que você chegue a uma conclusão racional, e seu cônjuge saberá que você levou o assunto a sério.
Provérbios 15:1 — Uma resposta delicada afasta a ira, mas uma palavra áspera atiça a raiva. Não permita que seu temperamento faça você perder sua objetividade e recorra a ferir a outra pessoa. A raiva não é necessariamente pecaminosa, mas pode ser dominada, de modo a não nos levar ao pecado (Efésios 4:26; Tiago 1:19-20).
-por David Pratte
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